20. “A Mulher Que Correu Atrás do
Vento”,
de João Tordo
Ed. Companhia das Letras, Março de
2019
“(…) Dividida em múltiplas
perspectivas, escrita em vários tons, repleta de vozes diferentes e,
por vezes, contraditórias, “A Mulher Que Correu Atrás Do Vento”
serve para João Tordo baralhar as cartas da realidade e da ficção
e nos vir dizer, em tom professoral, “que esta narrativa – como
todas as narrativas – não trata do que é, mas do que poderia ter
sido; não do que foi, mas do que poderia ser” (…).” Tudo para
ler em
https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2019/06/livro-mulher-que-correu-atras-do-vento.html
19. “As Falsas Memórias de Manoel
Luz”,
de Marlene Ferraz
Ed. Minotauro, Outubro de 2017
“(…) Ao falarmos deste Manoel Luz,
falamos dos erros que cometemos, dos julgamentos que fazemos, de como
nos envolvemos e das revelações que nos estão destinadas, como
verdadeiras partidas do destino. Ao seu lado, caminhamos por entre os
nossos fantasmas, cruzando-nos com pintores e poetas, santos e
loucos, homens práticos ou sonhadores. Fernando Pessoa, “o
homem multiplicado”, também por aqui vagueia (…).” Tudo para
ler em
https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2019/12/livro-as-falsas-memorias-de-manoel-luz.html
18. “Maré Alta”,
de Pedro Vieira
Ed. Companhia das Letras, Fevereiro
de 2019
“(…) É no modo como sustenta estas
vidas clandestinas, como junta as pontas dos destinos que se escoam
no silêncio das palavras que ficaram por dizer, como muito ao de
leve aviva os passos que se queriam sem rasto, como cruza e descruza
identidades e memórias, que o autor nos oferece um fiel retrato da
natureza humana naquilo que nela há de mais íntimo e obscuro, ao
mesmo tempo revelando a sua faceta de romancista notável (…).”
Tudo para ler em
https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2019/04/livro-mare-alta.html
17. “Os Fios”,
de Sandra Catarino
Ed. Casa das Letras, Agosto de 2018
“(…) Associações de ideias,
reflexões, o que sabemos (ou julgamos saber) dos outros e de nós
mesmos, tudo são fios que nos envolvem e nos provam a sua real
natureza. Macios e aconchegantes ou ásperos e desagradáveis,
grossos como os cabos de um navio ou finos como a teia de uma aranha,
são eles que determinam aquilo que fomos e somos, que asseguram a
nossa identidade e nos ligam uns aos outros (…).” Tudo para ler
em
https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2019/11/livro-os-fios.html
16. “A Vida Oculta das Coisas”,
de Cláudia Cruz Santos
Ed.
Bertrand Editora, Março de 2019“(…) A forma como a autora gere a acção, como empresta emoção à narrativa e faz respirar o livro, torna-o particularmente apelativo e prova-nos estarmos perante uma exímia contadora de histórias (…).” Tudo para ler em https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2019/06/livro-vida-oculta-das-coisas.html
15. “Homens de Pó”,
de António Tavares
Ed. Publicações Dom Quixote,
Janeiro de 2019
“(…) Simples e extraordinariamente
apelativa, a escrita de António Tavares abraça o leitor da primeira
à última página. À descrição dos factos com notável rigor
histórico, acrescenta o autor um toque de humor subtil, vincando as
contrariedades de um país que tardava em desbravar o seu próprio
caminho, dividido entre a euforia revolucionária e o peso de oito
séculos de passividade (…).” Tudo para ler em
https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2019/03/livro-homens-de-po.html
14. “A Imortal da Graça”,
de Filipe Homem Fonseca
de Filipe Homem Fonseca
Ed. Quetzal Editores, Fevereiro de
2019
“(…) Mais dos que as fronteiras
geográficas de um país ou de uma cidade, de um bairro ou de um
quarto, são as fronteiras que cada um estabelece na própria mente
que marcam pela ironia e engenho a narrativa de “A Imortal da
Graça”. Não estamos aqui perante um “minha casa, meu mundo”,
antes enfrentamos um solene “minha cabeça, meu reino”, até
porque de cabeças “coroadas” trata o livro, a “rainha” a
saborear altivamente um reino em ebulição, as “aspirantes ao
trono” mergulhadas na intriga e na maledicência, corvos negros à
espera de vez (…).” Tudo para ler em
https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2019/03/livro-imortal-da-graca.html
13. “A Noite Passada”,
de Alice Brito
de Alice Brito
Ed. Editorial Planeta, Dezembro de
2018
“(…) Centrando a acção em
Setúbal, Alice Brito recorda-nos o viver e o sentir das gentes em
torno da campanha para a Presidência do General Humberto Delgado ou
da visita da Rainha de Inglaterra, do assalto ao Santa Maria ou da
Guerra do Ultramar, traçando um retrato social extraordinariamente
vivo, tornado mais rico pela descrição realista dum quotidiano
remediado, de “deus pátria família” feito, a mesa posta para o
homem que chega do trabalho, a mulher submissa que tudo cala, as
conversas à boca pequena, a PIDE à espreita (…).” Tudo para ler
em
https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2019/03/livro-noite-passada.html
12. “Também os Brancos Sabem
Dançar”,
de Kalaf Epalanga
Ed. Editorial Caminho, Novembro de
2017
“(…) É certo que a música tem
um papel preponderante na acção, mostrando-se como elemento
aglutinador de estados de espírito e tomadas de consciência, as
questões sociais servindo-lhe de base (é muito curioso perceber,
por exemplo, como é que o nome de Aníbal Cavaco Silva surge tão
intimamente ligado a um género musical fortemente exportável como é
a kizomba); mas é na forma como Kalaf Epalanga parte em busca de
respostas que acalmem o seu desassossego que o livro ganha espessura
e intensidade, tornando-se um ferrete que fere e morde o leitor (…).”
Tudo para ler em
https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2019/12/livro-tambem-os-brancos-sabem-dancar.html
11. “Filho da Mãe”,
de Hugo Gonçalves
de Hugo Gonçalves
Ed. Companhia das Letras, Abril de
2019
“(…) Pelo seu carácter
profundamente autobiográfico, pelo assunto delicado que aborda e
pela forma despojada como se apresenta, “Filho da Mãe” coloca-se
a si mesmo o enorme desafio de se oferecer ao leitor numa história
pungente e emocionalmente dolorosa, sem que este sinta o desconforto
da intromissão ou o embaraço do despudor. A voz correcta do autor,
porém, apresta-se a dissipar quaisquer dúvidas nesta matéria,
rejeitando a facilidade e o exibicionismo desde as primeiras linhas e
mostrando o livro naquilo que ele verdadeiramente é: Um exercício
de gratidão e um acto de amor (…)”. Tudo para ler em
http://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2019/12/livro-filho-da-mae.html
10. “Quando as Girafas Baixam
o Pescoço”,
de Sandro William Junqueira
de Sandro William Junqueira
Ed. Editorial Caminho, Setembro de
2017
“(…) É notável a forma como
Sandro William Junqueira prova não haver espaço para milagres
felizes e nos apresenta a vida como essa grande prestidigitadora,
nunca falhando nos seus truques e conseguindo iludir-nos sempre (…).”
Tudo para ler em
https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2019/02/livro-quando-as-girafas-baixam-o-pescoco.html
9.
“Princípio de Karenina”,
de Afonso Cruz
Ed. Companhia das Letras, Novembro de 2018
Ed. Companhia das Letras, Novembro de 2018
“(…) Não há descoberta sem transgressão, não há vitória sem audácia, não há redenção sem medo, não há perfeição sem liberdade plena. Chama-se “Princípio de Karenina”, mas poderia chamar-se “a insustentável leveza do ser”, tão forte e premente é a necessidade de rasgar fronteiras físicas e morais, e fazê-lo sem sucumbir. Sobretudo, quando julgamos saber que é no tapete à porta de casa que começa o estrangeiro, a barbárie, o mal (…)”. Tudo para ler em https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2019/11/livro-principio-de-karenina.html
8.
“Eliete – A Vida Normal”,
de Dulce Maria Cardoso
Ed. Edições Tinta-da-china, Novembro de 2018
“(…) Eliete é essa mulher que se quer livre de estereótipos. Uma mulher pronta a romper amarras em busca da sua auto-estima, a rejeitar o medo e a pressão duma sociedade sexista, a assumir a livre escolha sobre si e sobre o seu corpo, a lutar com todas as forças para driblar o “não” que se lhe oferece apenas pelo facto de ser mulher e a sentir o que só ela sabe que sente dentro de si (…).” Tudo para ler em https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2019/05/livro-eliete-vida-normal.html
Ed. Edições Tinta-da-china, Novembro de 2018
“(…) Eliete é essa mulher que se quer livre de estereótipos. Uma mulher pronta a romper amarras em busca da sua auto-estima, a rejeitar o medo e a pressão duma sociedade sexista, a assumir a livre escolha sobre si e sobre o seu corpo, a lutar com todas as forças para driblar o “não” que se lhe oferece apenas pelo facto de ser mulher e a sentir o que só ela sabe que sente dentro de si (…).” Tudo para ler em https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2019/05/livro-eliete-vida-normal.html
7.
“AvóDezanove e o Segredo do Soviético”,
de Ondjaki
Ed.
Editorial Caminho, 2008 (2ª edição, Outubro de 2009)
“(…) É verdade que as pessoas procuram os livros mas não é menos verdade que há livros que encontram determinadas pessoas. “AvóDezanove e o Segredo do Soviético” encontrou-me (…)”. Tudo para ler em https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2019/04/livro-avodezanove-e-o-segredo-do.html
6. “Quando Servi Gil Vicente”,
de
João ReisEd. Elsinore, Outubro de 2019
“(…) Narrado em contínuo, quase de um fôlego, este é um livro que se lê na mesma medida, revelando em João Reis um criador com uma imaginação delirante, um sólido domínio da escrita e um sentido de humor ímpar. Gil Vicente não desdenharia ter um servo assim.” Tudo para ler em http://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2019/12/livro-quando-servi-gil-vicente.html
5. “Jalan Jalan – Uma Leitura do
Mundo”,
de Afonso CruzEd. Companhia das Letras, Novembro de 2017
“(…) Afonso Cruz propõe um passeio que não se mede pela distância ou pela técnica de colocar um pé à frente do outro, antes pelo modo como nos tocam e comovem as paisagens entrevistas e as ideias convocadas. Nas movimentadas ruas de Taipei, num ruidoso souk do Cairo ou no alto de uma duna da Jordânia, os lugares estão lá. Mas o que verdadeiramente importa está naquilo que embala os sentidos, seja o sabor de uma sopa de peixe frito e massa, seja o aroma do fumo frutado dos cachimbos ou a visão de um fulgurante pôr-do-sol, ainda que com um escorpião por companhia (…).” Tudo para ler em https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2019/12/livro-jalan-jalan-uma-leitura-do-mundo.html
4. “Até Que As Pedras Se Tornem
Mais Leves Que A Água”,
de António Lobo AntunesEd. Publicações Dom Quixote, Outubro de 2017
“(…) Uma simples palavra, um movimento breve, o sussurro do vento numa nespereira, um carro que se escuta ao longe, uma camisa de rendas numa gaveta da cómoda são “cliques” duma brutalidade insuspeitada, as ideias a dissociarem-se, o olhar até então calmo a turvar-se, a escurecer, a faca cada vez mais fundo, cinco segundos e uma ofensiva que rebenta, o horror em volta, Angola de novo e sempre aqui (…).” Tudo para ler em https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2019/05/livro-ate-que-as-pedras-se-tornem-mais.html
3. “A Nossa Alegria Chegou”,
de
Alexandra Lucas CoelhoEd. Companhia das Letras, Setembro de 2018
“(…) A calma e a harmonia com que Alexandra Lucas Coelho nos saúda logo no início deste seu romance, vão dar lugar, muito rapidamente, à dor e à raiva. Foram colocadas ali para acentuarem a lenta agonia de uma natureza envenenada pelo plástico, acusarem a calamidade que são as grandes explorações de gado que ganham terreno de pastagem à custa da floresta, denunciarem o poder de uns poucos que oprimem, tiranizam e maltratam mil vezes os muitos a eles subjugados (…)”. Tudo para ler em https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2019/01/livro-nossa-alegria-chegou.html
2. “Torto Arado”,
de Itamar
Vieira JúniorEd. Leya, Fevereiro de 2019
“(…) A faca que, a um tempo, separa e une, é a mesma que rasga a narrativa, deixando de um lado os que lutam pelo direito a não serem mais do que um número, a terem um salário, uma habitação condigna e acesso a cuidados de saúde e educação, e do outro os mais pobres dos pobres, os resignados e submissos, dispostos a tudo aceitar, escravos da sua própria miséria (…)”. Tudo para ler em https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2019/03/livro-torto-arado.html
1. “Luanda, Lisboa, Paraíso”,
de
Djaimilia Pereira de AlmeidaEd. Companhia das Letras, Outubro de 2018
“(…) Num país com dois milhões de pobres a convocarem a nossa vergonha colectiva, “Luanda, Lisboa, Paraíso” revela-nos de que matéria são feitos os sonhos dos que tão pouco têm, ao mesmo tempo que pesa a coragem que é necessária para levantar tudo em volta uma e outra vez e nos diz, de forma palpável, o quão relativo o tempo se faz, na felicidade ou na dor (…)”. Tudo para ler em https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2019/02/livro-luanda-lisboa-paraiso.html
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