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quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

O MELHOR DE 2022: LIVROS



20. “A Galeria dos Notáveis Invisíveis”,
de Afonso Valente Batista
Ed. Edições Parsifal, Julho de 2021

“ (…) Em trinta e cinco contos cuidadosamente burilados, o autor passa em revista os tempos, modos e lugares dos seus trabalhos anteriores, fazendo repousar a atenção sobre o legado de pobreza de quarenta e oito anos de ditadura, as consequências da Guerra do Ultramar, a solidão que toma conta dos mais idosos, o preconceito e a violência doméstica, o poder da Igreja. A amargura e a ironia passeiam-se de mãos dadas pelas páginas do livro. Sempre presente, a crítica social jamais tem um carácter gratuito, erguendo-se sobre as multidões para dar voz àqueles que a não têm (…)”. Tudo para ler em https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2022/01/livro-galeria-dos-notaveis-invisiveis.html



19. “O Meu Amante de Domingo”,
de Alexandra Lucas Coelho
Ed. Editorial Caminho, Novembro de 2014 (1ª edição); Fevereiro de 2020 (3ª edição)

“ (…) Uma provocação, portanto, mas daquelas provocações saudáveis, carregadas de humor e sarcasmo, a picar, a picar sempre, à espera de uma virgem ofendida que lhe caia na rede para lhe dizer, sem papas na língua, à moda de Canidelo: “Vai p’ró c@&@#€%!”. Um desplante cobrado com uma saborosa gargalhada por quem parte com todas as ganas ao encontro das convenções porque sabe que foram feitas para serem quebradas. Que se porta mal, porque sim. Que não se rende. E que assim, no meio do estardalhaço, mostra de que massa se fazem os livros (…)”. Tudo para ler em https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2022/01/livro-o-meu-amante-de-domingo.html



18. “Anos de Chumbo e Outros Contos”,
de Chico Buarque
Ed. Companhia das Letras, Novembro de 2021

“ (…) Calhou de sentir vontade de ver Chico Buarque para além das suas canções, elegendo para tal “Anos de Chumbo e Outros Contos”, oitavo livro da “maturidade de Chico”. Conjunto de oito contos ditados ao correr da pena, súmula das vivências e dos sonhos que acompanham Chico Buarque desde a adolescência, o livro revela-se uma agradável surpresa, quer pela diversidade de histórias, quer pelo jeito muito particular de as contar, com leveza mas, sobretudo, com imensa graça (…)”. Tudo para ler em https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2022/01/livro-anos-de-chumbo-e-outros-contos.html



17. “As Sombras de Uma Azinheira”,
de Álvaro Laborinho Lúcio
Edição | Lúcia Pinho e Melo
Ed. Quetzal Editores, Fevereiro de 2022

“ (…) Fazendo do romance uma forma de intervenção política e cívica, Álvaro Laborinho Lúcio oferece-nos um belo livro, hábil nas considerações que tece à forma como o país evoluiu e na construção de pontes com o leitor que o possam implicar nesse processo. Entre resistentes, desistentes, lutadores, acomodados, intransigentes, descontentes ou inquietos, aqueles que atravessámos Abril ou que já nascemos em democracia somos responsáveis pelo país que ajudámos a construir (…)”. Tudo para ler em http://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2022/03/livro-as-sombras-de-uma-azinheira.html



16. “Doramar ou A Odisseia”,
de Itamar Vieira Junior
Edição | Maria do Rosário Pedreira
Ed. Publicações Dom Quixote, Fevereiro de 2022

“ (…) No afã de um fascinante tricotar de palavras, na singularidades dos seus sentidos e na beleza do seu contar, Itamar Vieira Junior oferece-nos um vasto e riquíssimo leque de contos, todos diferentes entre si, mas com um mesmo tom a uni-los. Um tom poético, suave como uma carícia, moldado no verde profundo da floresta, na água da chuva que cai incessante, no brilho do relâmpago ou no vermelho sangue que corre nas veias, irmanado com a matéria e os seus elementos, respeitados e adorados pelo homem que com eles comunga todos os dias, a quem entrega o seu querer e a sua vida (…)”. Tudo para ler em http://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2022/03/livro-doramar-ou-odisseia.html



15. “Porque Deixei de Falar com Brancos Sobre Raça”,
de Reni Eddo-Lodge
Texto original | “Why I’m no Longer Talking to White People About Race” (2017)
Tradução | Miguel Martins
Prefácio | Mamadou Ba
Ed. Edições 70, Agosto de 2021

“ (…)Assente na sua própria verdade, a autora mostra, de forma clara, o que é o privilégio branco, o porquê do medo de um “planeta negro”, a perspectiva do feminismo interseccional das mulheres negras (que Angela Davis tão bem expõe no seu “A Liberdade é uma Luta Constante”), o racismo inverso. A desesperança toma conta das suas palavras: “Caso acompanhemos as notícias e os temas da actualidade, descobriremos que todos os dias há uma nova razão para justificar que já não fale com pessoas brancas acerca de raça (…)”. Tudo para ler em http://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2022/03/livro-porque-deixei-de-falar-com.html



14. “Madalena”,
de Isabel Rio Novo
Edição | Maria do Rosário Pedreira
Ed. Publicações Dom Quixote, Fevereiro de 2022

“ (…) É perante literatura da boa que estamos, um romance tecido no melhor que a nossa língua tem para oferecer, consubstanciado no refazer da história dos bisavós da personagem, Álvaro Amândio e Madalena Brízida, através das cartas trocadas entre ambos. Se, por um lado, retiramos um enorme prazer do confronto entre duas épocas tão distintas, o carácter epistolar do livro acrescenta-lhe interesse, sobretudo pela beleza dos trechos, cobertos por uma fina patine romântica mas deixando perceber o quanto as diferenças de género marcaram, intensa e dolorosamente, sucessivas gerações de mulheres (…)”. Tudo para ler em http://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2022/03/livro-madalena.html



13. “O Perfume das Flores à Noite”,
de Leïla Slimani
Texto original | “Le parfum des fleurs la nuit” (2021)
Tradução | Isabel Castro Silva
Ed. Alfaguara, Março de 2022

“ (…) Fluido como um romance, profundo como um ensaio, “O Perfume das Flores à Noite” é uma viagem ao mundo da arte em geral e, em particular, ao mundo da escrita, à forma como os livros aplacam as nossas dores ou ampliam os nossos sonhos. Navegando entre o pensamento abstracto e o confronto com a precariedade das nossas vidas, Leïla Slimani parte ao encontro do que fomos e daquilo em que nos estamos a tornar. De uma Veneza que recebe vinte e oito milhões de turistas por ano - “quanto aos venezianos, são como índios numa reserva, as últimas testemunhas de um mundo prestes a morrer diante dos seus olhos” - à Beirute dos anos 60 que importa preservar na memória para que não seja erradicada do mapa, é todo um conjunto de lugares, dentro e fora de nós, que somos convidados a visitar (…)”. Tudo para ler em http://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2022/05/livro-o-perfume-das-flores-noite.html



12. “Um Amigo Para o Inverno”,
de José Carlos Barros
Edição | Maria do Rosário Pedreira
Ed. Casa das Letras, Junho de 2013

“ (…) Nesta revisitação de um lugar e de um tempo que muito deve às suas memórias, adivinha o leitor uma singela homenagem aos valores da tradição, mas também àqueles que se bateram pelos ideais da liberdade e da democracia. Com um sentido do ritmo verdadeiramente notável, o autor guia-nos através de um verdadeiro labirinto, começando pelas ruas e praças, pelas casas, até se instalar no interior de cada um, com tudo aquilo que mostra e o muito mais que procura esconder. O final, de uma beleza imensa, vem dizer-nos que há marcas que não se apagarão nunca, mas que o amor triunfa sobre todas as coisas (…)”. Tudo para ler em https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2022/02/livro-um-amigo-para-o-inverno_91.html



11. “O Desassossego da Noite”,
de Marieke Lucas Rijneveld
Texto original | “De avond is ongemak” (2018)
Tradução | Patrícia Couto
Edição | Maria do Rosário Pedreira
Ed. Publicações Dom Quixote, Maio de 2021

“ (…)  De uma crueza que nos agarra pelas tripas, o livro escreve-se com sangue e lágrimas, mas também com merda, ranho, sémen e pús. Se há gestos que são animalescos, se a linguagem pode surgir carregada de obscenidades, o que é isso comparado com a violência de alguém não se sentir amada? Impressiona a forma como a autora é capaz de verter por palavras os sentimentos de uma criança, a pureza dos seus sentimentos, a inocência na forma de se relacionar com o mundo e, ao mesmo tempo, a crueldade de que é capaz quando, à sua frente, percebe fraqueza e vulnerabilidade (…)”. Tudo para ler em http://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2022/04/livro-o-desassossego-da-noite.html



10. “As Pequenas Memórias”,
de José Saramago
Ed. Editorial Caminho, Outubro de 2006

“ (…) Se é um facto que a liberdade criativa de José Saramago atravessa de forma inquestionável toda a sua obra, “As Pequenas Memórias” aparece-nos como a grande bandeira dessa verdade. Despido de quaisquer racionalismos, Saramago deixa-se envolver pela emoção ao mergulhar nas suas mais gratas memórias, devolvendo-as como se de poemas se tratassem. É assim na forma como recorda a Azinhaga, pequena povoação da margem direita do Almonda, onde nasceu no seio de uma família de camponeses sem terra. Será assim também ao falar-nos dessa Lisboa para onde foi levado com apenas dois anos, ao encontro de “outros modos de sentir, pensar e viver” (…)”. Tudo para ler em http://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2022/06/livro-as-pequenas-memorias.html



9. “Fantasia Para Dois Coronéis e Uma Piscina”,
de Mário de Carvalho
Ed. Editorial Caminho, 2003 (Março de 2004, 3ª edição)

“ (…) Mais do que as expressões idiomáticas, as frases com segundo sentido, o vernáculo, os neologismos, a própria língua, o que sobressai em “Fantasia Para Dois Coronéis e Uma Piscina” é a coloquialidade, a linguagem do quotidiano despida de formalismos, desembaraçada das amarras gramaticais, fluindo de forma intensa e livre. Num sempre curioso jogo de certezas e enganos, esta é uma arte em que os portugueses são mestres e o autor mais não faz do que render, à língua e à pátria, uma significativa homenagem em forma de romance. Com enorme sentido de humor, Mário de Carvalho reproduz fielmente o linguajar da caserna entre os dois velhos coronéis cujo vernáculo castrense “costuma designar todos os objectos por cabrões sendo masculinos e putas sendo femininos” (…)”. Tudo para ler em http://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2022/04/livro-fantasia-para-dois-coroneis-e-uma.html



8. “Saramaguíada (A invenção de Pilar)”,
de Pedro Guilherme-Moreira
Edição | Virgínia do Carmo
Ed. Poética Edições, Setembro de 2017

“ (…) Embora complexo e exigente, “Saramaguíada” lê-se de um fôlego. A única coisa que é pedida ao leitor é que se abstraia, que mergulhe no mundo das ideias sem reservas nem preconceitos, que tome moderadamente a sério aquilo que vai lendo, por muito pouco séria que a leitura possa parecer. Acima de tudo, que desfrute, que se divirta. Que ria com Eça e Esse (de Saramago), em Tormes como em Paris, escutando as suas fantasias como quem escuta dois coronéis à beira de uma piscina. Que seja tomado pela angústia ao aportar à ilha de Corfu tomada pela peste. Que se emocione com os últimos momentos de um labrador preto, velho e insolente, de nome Shadow. Que se indigne com este mundo que os “jornalistas sem cabeça” nos querem impor. Que celebre todos os farmacêuticos de nome Esteves (com ou sem metafísica) e todos os cavaleiros (de triste ou alegre figura). Que vibre com a descoberta de Saramago e a invenção de Pilar (…)”. Tudo para ler em http://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2022/05/livro-saramaguiada.html



7. “A Caverna”,
de José Saramago
Ed. Editorial Caminho, Novembro de 2000

“ (…) Seduzindo o leitor com a liberdade da sua escrita, imiscuindo-se na acção e tomando ele próprio as rédeas da narrativa para lembrar que estamos no domínio da ficção, José Saramago faz de “A Caverna” um exemplo acabado da arte de bem escrever. A delicadeza dos diálogos entre pai e filha exalta a sua cumplicidade no torvelinho de emoções que as decisões radicais sempre acarretam. Já as conversas entre o oleiro e aqueles que detêm o poder de aceitar ou recusar a sua mercadoria são secas, impessoais, marcados pela distância, acentuando as diferenças entre a tradição e a modernidade, obrigando o leitor a tomar partido (…)”. Tudo para ler em https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2022/02/livro-caverna.html



6. “A Liberdade É Uma Luta Constante”,
de Angela Davis
Texto original | “Freedom Is a Constant Struggle - Ferguson, Palestine, and the Foundations of a Movement” (2015)
Organização e introdução | Frank Barat
Tradução | Tânia Ganho
Ed. Antígona, Junho de 2020

“ (…) Neste livro a autora reclama o fim do encarceramento em massa e da pena de morte, chama a atenção para a forma como o racismo estrutural está profundamente enraizado nas nossas sociedades e lembra que, em muitos sentidos, a luta dos negros nos Estados Unidos serve como emblema da luta pela liberdade. O apelo à acção é uma constante, com a autora a entregar-se a um verdadeiro exercício de interseccionalidade: “Quando vemos a polícia a reprimir manifestações em Ferguson, temos de nos lembrar também da polícia israelita e do exército israelita a reprimirem manifestações na Palestina ocupada”, diz (…)”. Tudo para ler em http://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2022/02/livro-liberdade-e-uma-luta-constante.html



5. “Vozes de Chernobyl: História de um Desastre Nuclear”,
de Svetlana Alexievich
Texto original | “Tchernobylskaia Molitva” (2013)
Tradução | Galina Mitrakhovich
Prefácio | Paulo Moura
Ed. Elsinore, Fevereiro de 2016 (5ª edição, Julho de 2020)

“ (…)  Os relatos falam da requisição de oitocentos mil recrutas e liquidadores para mitigar os efeitos da tragédia, mas não esquecem a construção da própria central, da precariedade dos materiais utilizados à rapidez da sua entrada em funcionamento. Palavras como “patriotismo” e “heroísmo” misturam-se com “espanto”, “horror” e “crime”. Sob uma nuvem radioactiva, a vida prossegue o seu curso normal. Entretanto, objectos saqueados vendem-se em feiras, expõem-se em museus, enfeitam as nossas salas. A radiação que emitem ultrapassa em centenas de vezes os valores de segurança (…)”. Tudo para ler em http://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2022/04/livro-vozes-de-chernobyl-historia-de-um.html



4. “Autobiografia Não Autorizada”,
de Dulce Maria Cardoso
Ed. Tinta-da-china, Junho de 2021

“ (…) Nós a aguardarmos ansiosamente a segunda parte do magistral “Eliete” e Dulce Maria Cardoso a trocar-nos as voltas e a propor-nos um conjunto de cinquenta e quatro crónicas, cinquenta e quatro histórias de vida, nas quais não há como não nos revermos. Desde logo, porque os tempos angustiantes de uma pandemia que se arrasta há dois anos tocam a todos e vão deixando marcas bem fundas. Depois, que levante o dedo quem nunca foi criança e subiu às árvores, fez das aventuras do vilão e iletrado Sinhozinho Malta e da tonta e corrupta Viúva Porcina um divertimento imperdível, teve uma máquina de lavar roupa avariada, um amigo que partiu demasiado cedo ou sentiu que esta vida é um tremendo despropósito (…)”. Tudo para ler em https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2022/02/livro-autobiografia-nao-autorizada.html



3. “Novas Cartas Portuguesas - Edição anotada”,
de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa
Organização | Ana Luísa Amaral
Ed. Publicações Dom Quixote, Maio de 2019 (4ª edição anotada; 12ª edição do texto)

“ (…) O tempo é o da longa noite do fascismo, numa fase de estertor do Estado Novo, particularmente audível quando confrontado. E logo por mulheres. Mulheres. Que trocam os filhos e os maridos no recato do lar pela escrita, ousando publicar um livro “de conteúdo insanavelmente pornográfico e atentatório da moral pública.” Mulheres que não hesitam no momento de se afirmarem inteiras, senhoras de si e do seu corpo. Que não se escondem em eufemismos e não recuam perante palavras “proibidas”, como “vagina” ou “clitóris”, “menstruação” ou “masturbação”. Que assumem as suas “manhas” e proclamam a sua determinação e coragem num verdadeiro assalto aos dogmas seculares que envolvem a figura da mulher (…)”. Tudo para ler em https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2022/01/livro-novas-cartas-portuguesas.html



2. “Shuggie Bain”,
de Douglas Stuart
Tradução | Hugo Gonçalves
Ed. Alfaguara, Setembro de 2021

“ (…) Com Shuggie, vemos o vento cobrir de poeira negra o bairro mineiro de Pithead, as mulheres de leggings desbotadas e galochas, hordas de crianças sujas e mal vestidas a brincarem na lama, a inveja e a maledicência a tomarem conta das conversas, os contadores da electricidade sistematicamente violados, a pobreza do mobiliário, o papel de parede descolado, a falta de comida na mesa, o mais hediondo e cruel bullying, a escalada da violência doméstica, a consciência que se afunda numa lata de cerveja (…)”. Tudo para ler em https://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2022/02/livro-shuggie-bain.html



1. “Líbano, Labirinto”,
de Alexandra Lucas Coelho
Ed. Editorial Caminho, Junho de 2021

“ (…) O que “Líbano, Labirinto” tem de mais extraordinário é o desfilar de emoções que se derrama da prosa de Alexandra Lucas Coelho e contamina o leitor. Quem a conhece de livros como “E A Noite Roda”, “A Nossa Alegria Chegou”, “O Meu Amante de Domingo” ou o fabuloso “Deus-dará” sabe ao que vai sempre que abraça um novo livro seu. Uma vez mais, ela suplanta largamente as expectativas, oferecendo-nos um livro fundamental para a compreensão da questão libanesa, exemplarmente organizado num complexo puzzle de datas, locais e figuras, profusamente ilustrado com as imagens e as vozes que marcam cada momento e inspirador na medida em que nos deixa a certeza de que “quem pisa Beirute ama Beirute” (…)”. Tudo para ler em http://errosmeusmafortunaamorardente.blogspot.com/2022/12/livro-libano-labirinto.html

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