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sexta-feira, 31 de julho de 2020

Vemos, ouvimos e lemos... #7



1. Contra “queixas, lamúrias e mal-dizeres” nasce a Minimalista, editora livreira independente que surge da comunhão de esforços de doze escritores e três pessoas das artes plásticas e gráficas. Mapeando o seu território entre dois continentes separados pelo Atlântico, a Minimalista publica cada livro “como se fosse o mais especial do mundo” e entrega-se a ele “de corpo e alma”. Mas apesar de todo o idealismo em torno do projecto, os seus responsáveos não deixam de ser pragmáticos: “Chegaremos até onde os leitores permitirem, comprando os nossos livros”, afirmam. Lançado esta semana, “Aviões de papel”, de Paulo Kellerman, é o primeiro de um conjunto de treze títulos agendados até ao final de 2022. Já em Setembro sairá o primeiro romance de Sandrine Cordeiro e em novembro será publicada uma antologia com contos originais dos doze minimalistas. Para mais informações, visite a Editora em https://www.facebook.com/minimalista.editora/.

2. Rui Paixão vai usar o seu Instagram como uma galeria para exibir uma exposição de fotografia.  Intitulada O vazio tem como abertura o desconhecido, a mostra é o primeiro trabalho que o artista oferece ao público depois do seu regresso do Cirque du Soleil e da crise pandémica motivada pelo novo coronavírus. Inspirado na poesia de Edmond Jabès (1912-1991), poeta e escritor franco-egípcio, e em colaboração com os fotógrafos Carlos Gomes e Nélson Gomes, o artista pretende, desta forma, reflectir sobre o vazio, o desconhecido, a ausência e o isolamento. Palavras que espelham bem os tempos atuais e que na fotografia ganham forma de poema visual, expondo uma nova sociedade asfixiante e com poucas alternativas para o futuro. As fotografias vão ser postadas ao longo do mês de agosto, ao ritmo de uma fotografia por dia. Pode acompanhar a exposição fotográfica de Rui Paixão em: https://www.instagram.com/_ruipaixao_/?hl=pt.

3.  “As close as far away can be” é o mote da 16ª edição do FEST – Novos Realizadores, Novo Cinema, que arranca amanhã em Espinho e se estende este ano às cidades do Porto e de Lisboa. No total são mais de 230 filmes que, até 09 de Agosto, poderão ser vistos no Auditório da Junta de Freguesia de Espinho e num cinema drive-in instalado no Parque de Estacionamento da Nave Desportiva daquela cidade. As extensões simultâneas às duas maiores cidades do país farão circular as longas em competição pelo Cinema Trindade e Cinema Ideal e as curtas pela Casa Comum da Reitoria da Universidade do Porto. Entre os trunfos da edição 2020 do Festival estão, como não podia deixar de ser, a selecção de longas em competição, mas também o foco no cinema Letão e as agora reveladas sessões “Fast Forward” onde o evento continua a olhar os mais recentes trabalhos de cineastas que passaram pelas suas edições passadas. Programa completo e demais informação em https://site.fest.pt/pt.

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