CERTAME: Festival Literário de Ovar
Vários locais
09 a 13 Set 2020
“O direito à sobrevivência da província. Cá estamos pelos livros, pela leitura e pela literatura. Porque as coisas boas também acontecem fora dos grandes centros urbanos. Precisamos de percorrer o triplo do caminho, mas esse é que é o desafio.” Quem o diz é Carlos Nuno Granja, o grande obreiro do Festival Literário de Ovar, numa altura em que a sexta edição do certame está prestes a começar. Uma sexta edição que, à semelhança das anteriores, traz com ela muitas e gratas surpresas, mas traz também as orientações e normas da Direcção Geral da Saúde conducentes a uma efectiva mitigação da pandemia que, de há seis meses a esta parte, tomou conta das nossas vidas. E por isso, uma das grandes alterações relativamente aos anos anteriores é a limitação do número de pessoas em cada um dos eventos que compõem o Festival, mas também a sua distribuição por um conjunto de equipamentos diversificado, apostando na descentralização e tornando-o, simultaneamente, mais abrangente e mais seguro.
Poesia, teatro, música, contos, conversas, oficinas, visitas guiadas, exposições e um espaço livro são ingredientes que fazem desta edição do Festival Literário de Ovar um evento imperdível. Como sempre, as várias mesas que compõem o certame constituem o centro das atenções, estando o pontapé de saída agendado para as 21h30 do dia 09 de Setembro, no Centro de Artes de Ovar, numa conversa moderada por Manuella Bezerra de Melo e que terá como convidado Francisco Moita Flores, autor de “Filhos do Vento”, “A Fúria das Vinhas”, “Mataram o Sidónio!” ou do recente “Os Cães de Salazar”. No dia 10 de Setembro, o Pólo de Capitação e Inovação Social de S. João de Ovar será palco da segunda mesa, igualmente moderada por Manuella Bezerra de Melo e na qual participam Pedro Guilherme-Moreira e João Rasteiro, o primeiro essencialmente ficcionista e o segundo poeta e ensaísta. No dia 11 decorrerá uma das mais aguardadas mesas, a terceira, numa conversa que terá como interlocutor Gonçalo M. Tavares, Prémio José Saramago em 2005, autor de uma vasta obra que se encontra presente em quarenta e cinco países e de quem, já este ano, foi publicado “Atlas do Corpo e da Imaginação” . Será às 21h30, na Escola de Artes e Ofícios, em conversa moderada por Bruno Henriques.
O fim de semana começa com Isabel Ricardo e Silvia Mota Lopes, um espaço de literatura infantil moderado por Carlos Nuno Granja e que terá lugar pelas 11h00 na Biblioteca Municipal de Ovar. A tarde arranca com os poetas e ensaístas António Carlos Cortez e Ângela Almeida, numa conversa moderada por Isabel Nery, também ela uma repetente do Festival, embora no ano passado aqui estivesse, para além da condição de moderadora, a apresentar “Sophia”, a biografia da escritora e poeta Sophia de Mello Breyner Andresen, uma obra imprescindível para quem quiser conhecer melhor um dos maiores vultos da literatura portuguesa do século XX. Será às 16h00, no Auditório da Junta de Freguesia de Cortegaça. A noite abre-se à mesa 6, com uma das mais promissoras ficcionistas da actualidade, Cláudia Andrade, autora de “Quartos de Final e Outras Histórias” e “Caronte à Espera” e com a poeta Sara F. Costa. O evento decorrerá na Escola de Artes e Ofícios e terá moderação de Cristina Marques.
A manhã de domingo volta a abrir-se à literatura infantil, de novo na Biblioteca Municipal de Ovar e com moderação de Carlos Nuno Granja, tendo desta feita Raquel Ramos e Rui Guedes como convidados. A última mesa, talvez a mais aguardada, terá lugar no dia 13, às 15h30, no Centro de Artes de Ovar. Nela, o jornalista Miguel Carvalho e o cineasta Lauro António homenagearão Amália, num espaço de conversa moderado por Marcelo Teixeira. Incontornável será o recente “Amália – Ditadura e Revolução”, publicado há dois meses e que a crítica não se tem cansado de aclamar.
No dia 11, entre as 16h00 e as 19h00, Gonçalo M. Tavares dirigirá, na Biblioteca Municipal de Ovar, uma Oficina designada por “Escrita e Imaginação”, a partir dos seus livros “Atlas do Corpo e da Imaginação” e “Breves Notas Sobre Literatura-Bloom”. Marta Nunes e Dina Sachse estarão na Biblioteca Municipal de Ovar, respectivamente a 12 e 13 de Setembro, às 16h00, a dirigir Oficinas de Ilustração. Leandro Ribeiro e Clara Oliveira são os responsáveis pela visita guiada e encenada ao Museu Júlio Dinis – Uma Casa Ovarense, no dia 12, às 17h00, com o título “J.D. regressa a Ovar”. No dia seguinte, no mesmo local, Ana Torrie orienta a visita à sua exposição “Onde a Erva Murmura”, às 10h30 e às 14h30. Pelas 12h00 dos dias 12 e 13 haverá sessão de contos na Biblioteca Municipal de Ovar e ainda no dia 12, pelas 16h00, o Teatro de Marionetas da Mandrágora leva ao palco, no Auditório da Junta de Freguesia de Esmoriz, a peça “Casa dos Ventos”. Finalmente, assistiremos o lançamento de dois livros. No dia 12, pelas 17h30, no Auditório da junta de Freguesia de Cortegaça, Luís Filipe Sarmento assinala os seus 45 anos de vida literária com a apresentação de “Poesia Reunida”, enquanto um pouco mais tarde, pelas 21h00, na Escola de Artes e Ofícios, será a vez de “Poética Não Oficial, Poesia Contemporânea Chinesa”, colectânea de poemas selecionados e traduzidos por Sara F. Costa.
O programa do Festival Literário de Ovar, contudo, não se fica por aqui. Teremos pelas 22h30 do dia 09, no Centro de Artes de Ovar, o espectáculo “Poetas com Voz”, de Luís Portugal, com Rui Vilhena (“Vozes da Rádio”) e Ricardo Coelho. No dia 10, à mesma hora, a poesia da boa vai andar à solta no PCIS S. João de Ovar pelas vozes de Clara Oliveira e Inês Severino, do projecto Sopros. No dia 11, haverá um recital de poesia com Vitor de Sousa (voz) e Emanuela Nicoli (harpa), na Escola de Artes e Ofícios, enquanto no dia 12, no mesmo espaço, Elsa Serra vai “Contar Histórias”. Finalmente, no dia 13, pelas 18h00, o Centro de Arte de Ovar recebe o espectáculo de encerramento, “Como Se Desenha Uma Casa”, a partir do livro de poemas de Manuel António Pina, com Pedro Lamares e Rui David. Posto isto, é estudar bem a agenda e começar a tratar das reservas para que não haja más surpresas. A organização avisa que os ingressos devem ser levantados até meia hora antes de cada evento, após o qual as reservas perderão a validade. Atenção, pois. Vemo-nos por lá!
Vários locais
09 a 13 Set 2020
“O direito à sobrevivência da província. Cá estamos pelos livros, pela leitura e pela literatura. Porque as coisas boas também acontecem fora dos grandes centros urbanos. Precisamos de percorrer o triplo do caminho, mas esse é que é o desafio.” Quem o diz é Carlos Nuno Granja, o grande obreiro do Festival Literário de Ovar, numa altura em que a sexta edição do certame está prestes a começar. Uma sexta edição que, à semelhança das anteriores, traz com ela muitas e gratas surpresas, mas traz também as orientações e normas da Direcção Geral da Saúde conducentes a uma efectiva mitigação da pandemia que, de há seis meses a esta parte, tomou conta das nossas vidas. E por isso, uma das grandes alterações relativamente aos anos anteriores é a limitação do número de pessoas em cada um dos eventos que compõem o Festival, mas também a sua distribuição por um conjunto de equipamentos diversificado, apostando na descentralização e tornando-o, simultaneamente, mais abrangente e mais seguro.
Poesia, teatro, música, contos, conversas, oficinas, visitas guiadas, exposições e um espaço livro são ingredientes que fazem desta edição do Festival Literário de Ovar um evento imperdível. Como sempre, as várias mesas que compõem o certame constituem o centro das atenções, estando o pontapé de saída agendado para as 21h30 do dia 09 de Setembro, no Centro de Artes de Ovar, numa conversa moderada por Manuella Bezerra de Melo e que terá como convidado Francisco Moita Flores, autor de “Filhos do Vento”, “A Fúria das Vinhas”, “Mataram o Sidónio!” ou do recente “Os Cães de Salazar”. No dia 10 de Setembro, o Pólo de Capitação e Inovação Social de S. João de Ovar será palco da segunda mesa, igualmente moderada por Manuella Bezerra de Melo e na qual participam Pedro Guilherme-Moreira e João Rasteiro, o primeiro essencialmente ficcionista e o segundo poeta e ensaísta. No dia 11 decorrerá uma das mais aguardadas mesas, a terceira, numa conversa que terá como interlocutor Gonçalo M. Tavares, Prémio José Saramago em 2005, autor de uma vasta obra que se encontra presente em quarenta e cinco países e de quem, já este ano, foi publicado “Atlas do Corpo e da Imaginação” . Será às 21h30, na Escola de Artes e Ofícios, em conversa moderada por Bruno Henriques.
O fim de semana começa com Isabel Ricardo e Silvia Mota Lopes, um espaço de literatura infantil moderado por Carlos Nuno Granja e que terá lugar pelas 11h00 na Biblioteca Municipal de Ovar. A tarde arranca com os poetas e ensaístas António Carlos Cortez e Ângela Almeida, numa conversa moderada por Isabel Nery, também ela uma repetente do Festival, embora no ano passado aqui estivesse, para além da condição de moderadora, a apresentar “Sophia”, a biografia da escritora e poeta Sophia de Mello Breyner Andresen, uma obra imprescindível para quem quiser conhecer melhor um dos maiores vultos da literatura portuguesa do século XX. Será às 16h00, no Auditório da Junta de Freguesia de Cortegaça. A noite abre-se à mesa 6, com uma das mais promissoras ficcionistas da actualidade, Cláudia Andrade, autora de “Quartos de Final e Outras Histórias” e “Caronte à Espera” e com a poeta Sara F. Costa. O evento decorrerá na Escola de Artes e Ofícios e terá moderação de Cristina Marques.
A manhã de domingo volta a abrir-se à literatura infantil, de novo na Biblioteca Municipal de Ovar e com moderação de Carlos Nuno Granja, tendo desta feita Raquel Ramos e Rui Guedes como convidados. A última mesa, talvez a mais aguardada, terá lugar no dia 13, às 15h30, no Centro de Artes de Ovar. Nela, o jornalista Miguel Carvalho e o cineasta Lauro António homenagearão Amália, num espaço de conversa moderado por Marcelo Teixeira. Incontornável será o recente “Amália – Ditadura e Revolução”, publicado há dois meses e que a crítica não se tem cansado de aclamar.
No dia 11, entre as 16h00 e as 19h00, Gonçalo M. Tavares dirigirá, na Biblioteca Municipal de Ovar, uma Oficina designada por “Escrita e Imaginação”, a partir dos seus livros “Atlas do Corpo e da Imaginação” e “Breves Notas Sobre Literatura-Bloom”. Marta Nunes e Dina Sachse estarão na Biblioteca Municipal de Ovar, respectivamente a 12 e 13 de Setembro, às 16h00, a dirigir Oficinas de Ilustração. Leandro Ribeiro e Clara Oliveira são os responsáveis pela visita guiada e encenada ao Museu Júlio Dinis – Uma Casa Ovarense, no dia 12, às 17h00, com o título “J.D. regressa a Ovar”. No dia seguinte, no mesmo local, Ana Torrie orienta a visita à sua exposição “Onde a Erva Murmura”, às 10h30 e às 14h30. Pelas 12h00 dos dias 12 e 13 haverá sessão de contos na Biblioteca Municipal de Ovar e ainda no dia 12, pelas 16h00, o Teatro de Marionetas da Mandrágora leva ao palco, no Auditório da Junta de Freguesia de Esmoriz, a peça “Casa dos Ventos”. Finalmente, assistiremos o lançamento de dois livros. No dia 12, pelas 17h30, no Auditório da junta de Freguesia de Cortegaça, Luís Filipe Sarmento assinala os seus 45 anos de vida literária com a apresentação de “Poesia Reunida”, enquanto um pouco mais tarde, pelas 21h00, na Escola de Artes e Ofícios, será a vez de “Poética Não Oficial, Poesia Contemporânea Chinesa”, colectânea de poemas selecionados e traduzidos por Sara F. Costa.
O programa do Festival Literário de Ovar, contudo, não se fica por aqui. Teremos pelas 22h30 do dia 09, no Centro de Artes de Ovar, o espectáculo “Poetas com Voz”, de Luís Portugal, com Rui Vilhena (“Vozes da Rádio”) e Ricardo Coelho. No dia 10, à mesma hora, a poesia da boa vai andar à solta no PCIS S. João de Ovar pelas vozes de Clara Oliveira e Inês Severino, do projecto Sopros. No dia 11, haverá um recital de poesia com Vitor de Sousa (voz) e Emanuela Nicoli (harpa), na Escola de Artes e Ofícios, enquanto no dia 12, no mesmo espaço, Elsa Serra vai “Contar Histórias”. Finalmente, no dia 13, pelas 18h00, o Centro de Arte de Ovar recebe o espectáculo de encerramento, “Como Se Desenha Uma Casa”, a partir do livro de poemas de Manuel António Pina, com Pedro Lamares e Rui David. Posto isto, é estudar bem a agenda e começar a tratar das reservas para que não haja más surpresas. A organização avisa que os ingressos devem ser levantados até meia hora antes de cada evento, após o qual as reservas perderão a validade. Atenção, pois. Vemo-nos por lá!
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