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CERTAME: 5ª. Bienal Internacional
de Arte de Espinho
Museu Municipal de Espinho
25 Abr > 22 Jun 2019
Está a chegar ao fim a 5ª. Bienal
Internacional de Arte de Espinho, certame que, ao longo de dois
meses, juntou na extraordinária galeria de exposições do Museu
Municipal de Espinho criadores de ambos os sexos - recorde-se que as
quatro edições anteriores, designadas “Bienal Internacional
Mulheres d’Artes”, faziam uma certa distinção de género, algo
que foi agora, muito justamente, abolido. Importa desde já partilhar
uma ideia que mais não é do que uma repetição daquilo que
afirmei no espaço do blogue sobre a Bienal de Gaia, há duas
semanas atrás: É que não é todos os dias que, num mesmo espaço,
qualidade e quantidade se oferecem aos nossos olhos sob a forma de
arte. Foi, pois, imerso em criações de enorme interesse e beleza
que percorri o espaço que acolhe este certame, ao encontro do muito
que de bom se vai fazendo entre nós.
Mário Vitória, Isabel e Rodrigo
Cabral e Sofia Areal foram os artistas convidados desta mostra,
apresentando os seus trabalhos ao lado de um conjunto de obras de 41
artistas nacionais e estrangeiros, selecionados a partir de 268
candidaturas de criadores de 17 países. O peso dos nomes dos
convidados, porém, não toldam aqueles dos concorrentes, alguns
porque também já conquistaram o seu espaço no meio artístico e
têm o “seu público”– citaria Balbina Mendes e Maria Beatitude
a título de exemplo –, e outros que, por via de trabalhos
magníficos e que o júri desta Bienal viria a distinguir, se revelam
plenos de genialidade e talento.
“It Was Yesterday”, um óleo sobre
tela do jovem vimaranense Rafael Oliveira representando o interior
em ruínas de uma habitação, é um trabalho notável, o enorme
rigor da composição a remeter para a fotografia e a prender o
visitante pela sua beleza intrínseca. Ombreando com ele, podemos ver
“Salomé”, outro óleo sobre tela da autoria de Manuel Rodrigues
Almeida, “Oscilações”, uma composição de Fábio Araújo sobre
pano cru cosido, “Ninho”, de Carmo Diogo, usando técnica mista
sobre lençol de linho e o sublime “Composição com Tecidos 4-18”,
um trabalho em acrílico sobre juta e lona de algodão cosidos, da
autoria de Daniela Ribeiro, isto para citar apenas alguns dos trabalhos expostos. Mas o
melhor é passar pelo Museu Municipal de Espinho e fazer a sua própria avaliação. A mostra encerra a 22 de Junho.
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