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quinta-feira, 4 de abril de 2019

EXPOSIÇÃO: "Para a Construção do Museu de Causas / Coleções Agostinho Santos"


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EXPOSIÇÃO: “Para a Construção do Museu de Causas”,
de Adias Machado, Agostinho Santos, Alberto Péssimo, António Franchini, Avelino Rocha, Balbina Mendes, Danilson Fernandes, Diogo Goes, Do Carmo Vieira, Eduardo Castro, Elizabeth Leite, Emília Viana, Fernando Barros, Filipe Rodrigues, Florentina Resende, Francisco Laranjo, Gérard Morla, Grupo GIA, Humberto Nelson, Ícaro, Isaura Sousa, Jayme Reis, José Rodrigues, José Silva, Júlio Resende, Liseta Amaral, Luis de Melo, M. Barroso Gomes, Maria Afonso, Otília Santos, Ricardo de Campos, Ricardo Cardoso, Rosa Úbeda, Rui da Graça, Sérgio D'Azeredo, Sérgio Reis, Susana Bravo, Valter Hugo Mãe
Casa Municipal da Cultura de Estarreja
30 Mar > 01 Mai 2019


Ao longo de todo o mês de Abril, o projecto museológico “Para a Construção do Museu de Causas / Coleções Agostinho Santos” instala-se na Casa Municipal da Cultura de Estarreja, através de uma exposição representativa das colecções que irão integrar o futuro museu gaiense. Com curadoria da artista plástica Maria Afonso, esta mostra reúne 50 obras de 38 artistas de várias origens geográficas, formações artísticas e sensibilidades estéticas, unidos pela consciência da responsabilidade social do artista.

Tendo como ponto de partida o trabalho de investigação “Paleta Contemporânea – Museu de Causas”, título da tese de doutoramento de Agostinho Santos em Museologia da Faculdade de Letras e Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, este é um projecto que consiste na elaboração de um processo que incorpora um acervo de mais de 6.500 obras de arte, entre desenho, pintura, escultura e objectos, constituído por uma colecção de trabalhos da autoria do seu mentor e outra composta por trabalhos de mais de 350 artistas, maioritariamente portugueses. Pretende-se, assim, que o “Museu de Causas / Coleções Agostinho Santos” se assuma como instituição museológica de âmbito nacional, que se afirme como um verdadeiro centro cultural e se transforme num polo catalisador da arte contemporânea em Portugal, protagonizando o desenvolvimento do processo criativo e das suas potencialidades de intervenção social.

Enquanto isso, o projecto vai-se “construindo” e fazendo o seu caminho. Depois de uma mostra inaugural em Gaia, há sensivelmente um ano, e da passagem por Santa Marta de Penaguião, Gondomar e Seia, eis que chega agora a Estarreja com novos artistas e novas peças. Esta é uma oportunidade única de apreciar um conjunto de obras significativas de diferentes correntes estéticas mas com uma idêntica preocupação na mensagem que veiculam, a da denúncia dos flagelos sociais que assolam o mundo. Nesta verdadeira “família” em torno da arte, o artista é um defensor de causas. Da crise dos refugiados ao flagelo dos sem-abrigo, das profundas desigualdades sociais às catástrofes ecológicas, o dedo que denuncia é o do artista, que encontra na obra criada uma forma de inquietar o mundo. Inquietemo-nos, pois!

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