CERTAME: XV Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro
Vários Locais
30 Out 2021 > 30 Jan 2022
A Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro constitui uma das mais relevantes manifestações culturais em Portugal e a nível internacional, no âmbito da produção de cerâmica artística. Através do estímulo à experimentação e à criatividade, o certame visa contribuir para a produção de cerâmica artística contemporânea, constituindo-se como um polo dinamizador de novas tendências da cerâmica e contribuindo para uma formação didática e para o desenvolvimento de carácter cultural. Centro de diálogo e partilha, age como disseminador de correntes e conceitos, abrindo caminhos no campo da cerâmica artística contemporânea, actuando no âmbito da renovação estética e, igualmente, dando a conhecer novos materiais e técnicas.
Contemplando 128 obras de 113 artistas de 58 nacionalidades diferentes, a exposição principal está sediada no Museu de Aveiro / Santa Joana. Os trabalhos foram seleccionados entre 477 obras a concurso de um total de quase três centenas de artistas (individuais e colectivos) que se candidataram. Esta exposição destaca-se pela diversidade e pelo carácter inovador, explorando a riqueza plástica da matéria cerâmica. Nela podemos ver as peças vencedoras do concurso internacional, com destaque para “Big Smile”, de Ellen van der Woude, a obra vencedora. Marie-Josée Comello, com “ETA 24.06”, e Andri Ioannou, com “Nereide”, alcançaram as posições imediatas. É lá que encontramos também as menções honrosas atribuídas a Anima Roos, Cheng-Chung Yu, Chin-Wang Chen, Filipe Faleiro, Lara De Sio, Olga Simonova, Rita Gonçalves, Sunbin Lim e Yukiko Kitahara.
Integrando o vasto programa, há um conjunto de exposições que ocupam alguns dos mais importantes equipamentos culturais da cidade e que vale a pena visitar. No Museu da Cidade de Aveiro, Carlos Enxuto expõe “Aqua + 32”. As imagens de Celine Marie dão lugar a “A Metamorfose do Corpo” e ocupam o lindíssimo espaço da Estação de Aveiro. “L’Empreinte du Geste”, de Jean-François Fouilhoux, toma conta da Galeria da Antiga Capitania. Ícone do figurado de Barcelos, Rosa Ramalho tem expostas uma colecção das suas mais representativas peças na Galeria Morgados da Pedricosa. Parte do projecto “A Bienal vai à Escola - A Poesia da Forma”, Anabela Soares expõe “Quarto Escuro” no ATLAS Aveiro - Edifício Fernando Távora. Finalmente, no Museu Arte Nova, podemos encontrar “Argila que nos Une. Bienal em Movimento”, exposição itinerante que integra obras das últimas edições do concurso da Bienal e que permite a revisitação de algumas das peças vencedoras. Para se ter uma ideia, excluindo o edifício da Estação, diria que é possível visitar todos os pólos da Bienal em duas a três horas. Para o púbico em geral há um “passaporte” que tem o custo de dois euros e dá acesso a todos os espaços.
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