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sábado, 28 de novembro de 2020

EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA: "Prémio Estação Imagem 2020 Coimbra"


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EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA: “Prémio Estação Imagem 2020 Coimbra”
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Centro Português de Fotografia
21 Nov 2020 > 10 Jan 2021


Até ao dia 10 de Janeiro de 2021, encontram-se expostos no Centro Português de Fotografia os trabalhos vencedores do Prémio Estação Imagem 2020 Coimbra. Presidido por Patrick Chauvel, o mais antigo repórter de guerra em exercício, e composto ainda por Brent Stirton, Felipe Dana e João Silva, o júri atribuiu o grande prémio desta edição ao fotojornalista José Sarmento Matos pela reportagem intitulada “Abandonando o Sonho Venezuelano” e que documenta os dois lados da vida de uma mesma família entre a Venezuela e Portugal. Destaque também para Leonel de Castro, o grande vencedor do Prémio Estação Imagem Coimbra 2019, que arrebatou, pelo segundo ano consecutivo, o galardão Fotografia do Ano, com uma imagem intitulada “Voo de Esperança”. Nela, uma rapariga moçambicana, brinca num baloiço, na cidade da Beira, atingida pelo ciclone Idai. Na mesma categoria, a menção honrosa foi atribuída a Ana Brígida por “Sem Luz”, imagem colhida no Bairro da Torre, em Camarate, e que mostra uma mulher acendendo velas dentro de casa, devido à falta de fornecimento de eletricidade.

Ana Brígida e Leonel de Castro foram, igualmente, os vencedores dos prémios nas categorias de Arte e Espectáculos e Assuntos Contemporâneos, respectivamente. No primeiro caso, “Touros” fala-nos dos primeiros passos no toureio, uma actividade que resiste em nome da tradição. Quanto ao trabalho de Leonel de Castro, com o nome “Os Continuadores”, mostra-nos a destruição de um orfanato pela intempérie que o ano passado se abateu sobre Moçambique. O fotojornalista do Jornal de Notícias recebeu ainda uma menção honrosa, na categoria Vida Quotidiana, com imagens actuais do Grande Hotel da Beira, o maior hotel de luxo de África nos tempos do colonialismo. Outras menções honrosas foram atribuídas a João Porfírio, por “O fogo voltou a incendiar a angústia no centro de Portugal”, e a Sebastião Almeida, por “Nacionalidade N/A”, respectivamente nas categorias Notícias e Assuntos Contemporâneos.

Nas diferentes categorias que completam o palmarés desta décima primeira edição do Prémio Estação Imagem, o fotojornalista do Expresso Rui Duarte Silva arrebatou a de Notícias com “Derrotado”, conjunto de retratos de campanha de Rui Rio na corrida às legislativas de 2019. Em Vida Quotidiana, o distinguido foi Gonçalo Fonseca com “Nova Lisboa”, um trabalho sobre a capital portuguesa tornada “o mercado imobiliário mais popular da Europa”. O documentarista galego Carlos Folgoso Sueiro venceu na categoria de Ambiente com “A terra brilhante”, um trabalho que retrata duas cidades da Sibéria onde se produzem cerca de 28% dos diamantes de todo o mundo. Na Série de Retratos, António Pedro Santos foi o vencedor com “O amor de mãe não é cego”, retrato de Andrea, uma mãe jovem e quase cega. Finalmente, “Cegueira Olímpica” valeu a Rodrigo Antunes o prémio na secção Desporto com um conjunto de imagens do judoca português Miguel Vieira nos Jogos Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

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