[Clicar na imagem para ver mais fotos]
EXPOSIÇÃO: “Histórias de
Violência”
Núcleo de Arte da Oliva
14 Abr > 14 Out 2018
Como é que se compreende que a violência esteja presente no homem e qual a sua origem? Como é que a arte utiliza os seus impulsos destrutivos? “Histórias de Violência - diálogo entre obras da Colecção Treger / Saint Silvestre”, aborda precisamente a questão da destrutividade própria do ser humano, recorrendo a um conjunto de pinturas, esculturas e desenhos, em busca de respostas a estas e outras questões. Ocupando o espaço nobre do Núcleo de Arte da Oliva, a exposição oferece ao visitante obras de arte bruta, arte singular e arte contemporânea, de mais de cinquenta artistas, muitos deles consagrados, casos de Henry Darger, Friedrich Schröder-Sonnenstern, Franco Bellucci, Robert Combas, Dado ou Gonçalo Mabunda.
14 Abr > 14 Out 2018
Como é que se compreende que a violência esteja presente no homem e qual a sua origem? Como é que a arte utiliza os seus impulsos destrutivos? “Histórias de Violência - diálogo entre obras da Colecção Treger / Saint Silvestre”, aborda precisamente a questão da destrutividade própria do ser humano, recorrendo a um conjunto de pinturas, esculturas e desenhos, em busca de respostas a estas e outras questões. Ocupando o espaço nobre do Núcleo de Arte da Oliva, a exposição oferece ao visitante obras de arte bruta, arte singular e arte contemporânea, de mais de cinquenta artistas, muitos deles consagrados, casos de Henry Darger, Friedrich Schröder-Sonnenstern, Franco Bellucci, Robert Combas, Dado ou Gonçalo Mabunda.
Distribuindo o material expositivo ao longo
de sete núcleos – “Pulsões”, “Rivais”, “Clausura”,
“Armas”, “Batalhas”, “Vítimas” e “Transformações”
– o comissário da exposição, Gustavo Giacosa, seleccionou
contrapontos sugestivos que interpelam o visitante e o confrontam com
o seu próprio imaginário, o humor e a poesia como substractos de
tão fértil terreno. Do embate entre a pulsão da vida (eros) e a
pulsão da morte (tanathos), às transformações induzidas pela
capacidade própria dos artistas em reorientar os conflitos
pulsionais, é todo um manancial de objectos surpreendentes que se
abre aos nossos olhos, remetendo para Freud, a destrutividade como
uma necessidade, a salvação dependente da destruição do
outro.
Enriquecida através de empréstimos de obras
pertencentes às Colecções Norlinda e José Lima, Gustavo Giacosa e
Fausto Ferraiuolo, La “S” Grand Atelier e galeria Christian Berst
Art Brut, nesta exposição encontramos, logo no início, o
fascinante “Dans le Jardin d'Eros”, de Pier Brouet (1979). Os
desenhos de Pascal Leyder, Dominique Théate ou Marilena Pelosi
preparam-nos para outra obra fundamental desta mostra, “El Origen”,
de Bruno Carillo (2009). Mais à frente, de Karine Rougier,
apreciamos o perturbador “Les Îlots d'Aptitudes”, para logo nos
impressionarmos com “The Glandelinians caught in the act by the
ferocious Lagorian girls scouts”, de Henry Darger (c. 1930-1950) ou
nos surpreendermos com a violência impressa nas séries de desenhos
de Michail Paule ou de Foma Jaremtschuk. “O trono do Mineral”, de
Gonçalo Mabunda, as armas de André Robillard, a pintura surrealista
do montenegrino Dado (Miodrag Djuric) ou uma colecção de cristos
crucificados, um dos quais de Julia Ramalho, são igualmente motivos
que fazem desta uma exposição de visita obrigatória. Encerra a 14
de Outubro de 2018!
Sem comentários:
Enviar um comentário