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EXPOSIÇÃO DE PINTURA: “Os
Modernistas”
Amadeo de Souza-Cardoso, António
Carneiro, Eduardo Viana, Almada Negreiros, Mily Possoz, Francis
Smith, Jorge Barradas, Mário Eloy, Bernardo Marques, Júlio Reis
Pereira, Carlos Botelho, Dordio Gomes e Carlos Carneiro.
Colecção Millennium bcp
Museu Municipal Amadeo de
Souza-Cardoso, Amarante
20 Jul > 28 Out 2018
No ano do centenário da morte de
Amadeo de Souza-Cardoso, a figura maior do modernismo português, os
Modernistas reúnem-se à sua volta, como se quisessem homenageá-lo
no Museu que tem o seu nome e na cidade por onde permanentemente
circulou. Os Modernistas da coleção Millenium
BCP são autores que iniciaram as sua carreiras nas primeiras três
décadas do século XX e, segundo Raquel Henriques da Silva,
curadora, “(…) para a história da arte são artistas que
questionaram os processos da pintura naturalista, empenhada na
verosimilhança entre o visto e o representado. Os Modernistas, pelo
contrário, acrescenta, não acreditam nessa naturalidade do ver:
pretendem que o espectador não confunda a realidade com a pintura e
sugerem que esta pode enriquecer aquela, através da imaginação
plástica”.
Repartidas por quatro salas, ao encontro do visitante, podem ser apreciadas nesta exposição obras de Amadeo de Souza-Cardoso, António Carneiro, Eduardo Viana, Almada Negreiros, Mily Possoz, Francis Smith, Jorge Barradas, Mário Eloy, Bernardo Marques, Júlio Reis Pereira, Carlos Botelho, Dordio Gomes e Carlos Carneiro. Da cerâmica alegre e
primaveril de Jorge Barradas, aos desenhos de Bernardo Marques,
evocativos de longos e estivais dias, das manchas líricas das
aguarelas de Carlos Carneiro ao ingenuismo da pintura de Júlio Reis
Pereira, a lembrar Marc Chagall, é todo um percurso pela arte da primeira metade do século passado, absolutamente fascinante. De tela em tela, é quase uma
fatalidade perdermo-nos em composições como “Vista de Veneza
(Ponte do Rialto)”, de Carlos Botelho (1954), “Barredo, Porto”,
de Eduardo Viana (1920), “Aqueduto das Águas Livres com vista para
a Estação de Campolide”, de Mily Possoz (n.d.), “Mulher sentada à janela”, de Mário Eloy (1927-1931) ou em
qualquer um dos onze trabalhos de Dórdio Gomes, o artista mais
representado nesta colecção. A não perder, até 28 de Outubro!
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