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EXPOSIÇÃO: “O Jardim da Aprendizagem da Liberdade”,
de Yoko Ono
Museu de Arte Contemporânea de Serralves
30 Mai > 15 Nov 2020
“A arte não é uma coisa especial. Qualquer pessoa a pode fazer. Fazer arte não tem de ser uma coisa tão fora do comum. O que quero dizer é que homens de meia idade, donas de casa ou os teus vizinhos também podem fazer arte… Se toda a gente se tornasse artista, aquilo a que chamamos “Arte” desapareceria. E creio que não haveria problema se isto acontecesse e se [aquilo que imaginei] se tornasse realidade.”
Artista multifacetada, cujo trabalho inclui performance, filme, música, instruções e texto, Yoko Ono traz a Serralves um conjunto de “provocações”, incitando as pessoas a pensar e desafiando o seu entendimento da arte e do mundo à sua volta. É assim que deve ser visto “Yoko Ono: O Jardim da Aprendizagem da Liberdade”, uma vasta exposição que abrange a produção da artista desde as primeiras obras concebidas ainda na década de 1950 até à actualidade, permitindo perceber o seu papel precursor no desenvolvimento do conceptualismo, da arte performativa e do filme experimental a nível internacional.
Desenhada especificamente para os espaços do Museu de Serralves, a presente mostra convida o espectador a interagir com as obras da artista ao longo de todo o percurso expositivo. Há uma percepção quase imediata que Ideias, mais do que materiais, são a principal componente do seu trabalho e que muitas dessas ideias são poéticas, absurdas e utópicas, enquanto outras são específicas e práticas. Algumas são transformadas em objetos, enquanto outras permanecem imateriais. Frequentemente, a obra reflete o sentido de humor da artista, bem como a sua postura marcadamente sociocrítica.
Primeira grande exposição retrospectiva da artista em Portugal, “Yoko Ono: O Jardim da Aprendizagem da Liberdade” permite aos visitantes travar conhecimento com um corpo de trabalho que tem um lugar inquestionável na história da arte dos séculos XX e XXI. Ninguém consegue ficar indiferente perante a mensagem social e política de “EX IT, 1997/2020”, constituída por cem caixões de diversos tamanhos e por cem árvores que deles emergem. “Add Color (Refugee Boat)” ou “Arising” são outras obras que para além de solicitarem a participação do público, transmitem um posicionamento social, nomeadamente sobre a questão dos refugiados e sobre a discriminação exercida sobre as mulheres. A não perder!
de Yoko Ono
Museu de Arte Contemporânea de Serralves
30 Mai > 15 Nov 2020
“A arte não é uma coisa especial. Qualquer pessoa a pode fazer. Fazer arte não tem de ser uma coisa tão fora do comum. O que quero dizer é que homens de meia idade, donas de casa ou os teus vizinhos também podem fazer arte… Se toda a gente se tornasse artista, aquilo a que chamamos “Arte” desapareceria. E creio que não haveria problema se isto acontecesse e se [aquilo que imaginei] se tornasse realidade.”
Yoko Ono
Artista multifacetada, cujo trabalho inclui performance, filme, música, instruções e texto, Yoko Ono traz a Serralves um conjunto de “provocações”, incitando as pessoas a pensar e desafiando o seu entendimento da arte e do mundo à sua volta. É assim que deve ser visto “Yoko Ono: O Jardim da Aprendizagem da Liberdade”, uma vasta exposição que abrange a produção da artista desde as primeiras obras concebidas ainda na década de 1950 até à actualidade, permitindo perceber o seu papel precursor no desenvolvimento do conceptualismo, da arte performativa e do filme experimental a nível internacional.
Desenhada especificamente para os espaços do Museu de Serralves, a presente mostra convida o espectador a interagir com as obras da artista ao longo de todo o percurso expositivo. Há uma percepção quase imediata que Ideias, mais do que materiais, são a principal componente do seu trabalho e que muitas dessas ideias são poéticas, absurdas e utópicas, enquanto outras são específicas e práticas. Algumas são transformadas em objetos, enquanto outras permanecem imateriais. Frequentemente, a obra reflete o sentido de humor da artista, bem como a sua postura marcadamente sociocrítica.
Primeira grande exposição retrospectiva da artista em Portugal, “Yoko Ono: O Jardim da Aprendizagem da Liberdade” permite aos visitantes travar conhecimento com um corpo de trabalho que tem um lugar inquestionável na história da arte dos séculos XX e XXI. Ninguém consegue ficar indiferente perante a mensagem social e política de “EX IT, 1997/2020”, constituída por cem caixões de diversos tamanhos e por cem árvores que deles emergem. “Add Color (Refugee Boat)” ou “Arising” são outras obras que para além de solicitarem a participação do público, transmitem um posicionamento social, nomeadamente sobre a questão dos refugiados e sobre a discriminação exercida sobre as mulheres. A não perder!
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