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EXPOSIÇÃO: “Tim Burton – As Marionetas de Animação”
Museu da Marioneta, Lisboa
Monstra – Festival de Animação de Lisboa
06 Fev > 09 Abr 2020
Ao soprar vinte velas, a Monstra – Festival de Animação de Lisboa apresenta “Tim Burton – As Marionetas de Animação”, uma exposição dedicada ao trabalho na animação do conhecido realizador norte-americano e que pode ser vista no espaço do Museu da Marioneta até ao próximo dia 09 de Abril. Nesta exposição, para além de mais de duas dezenas de marionetas referentes aos filmes “Marte Ataca!”, “A Noiva Cadáver” e “Frankenweenie”, é possível apreciar igualmente um vasto conjunto de desenhos originais, maquetes, adereços, esboços e pesquisas gráficas produzidos pelos estúdios britânicos Mackinnon & Saunders. Do que cada personagem veste, de como este tipo de adereços são usados e como é que evoluem, aos espaços cénicos replicados dos filmes, é todo um mundo invulgar e intrigante que se abre ao olhar do público, num processo simultaneamente didáctico e divertido.
Museu da Marioneta, Lisboa
Monstra – Festival de Animação de Lisboa
06 Fev > 09 Abr 2020
Ao soprar vinte velas, a Monstra – Festival de Animação de Lisboa apresenta “Tim Burton – As Marionetas de Animação”, uma exposição dedicada ao trabalho na animação do conhecido realizador norte-americano e que pode ser vista no espaço do Museu da Marioneta até ao próximo dia 09 de Abril. Nesta exposição, para além de mais de duas dezenas de marionetas referentes aos filmes “Marte Ataca!”, “A Noiva Cadáver” e “Frankenweenie”, é possível apreciar igualmente um vasto conjunto de desenhos originais, maquetes, adereços, esboços e pesquisas gráficas produzidos pelos estúdios britânicos Mackinnon & Saunders. Do que cada personagem veste, de como este tipo de adereços são usados e como é que evoluem, aos espaços cénicos replicados dos filmes, é todo um mundo invulgar e intrigante que se abre ao olhar do público, num processo simultaneamente didáctico e divertido.
Um dos aspectos mais fascinantes desta exposição tem a ver com os elaborados processos de animação, desvendando na sua essência os mecanismos que permitem dar vida às peças e oferecendo ao público a possibilidade de desconstruir todo um trabalho minucioso e altamente preciso que se abriga por detrás de cada personagem. Vista à lupa, literalmente, a cabeça de Victoria Everglot é disto um exemplo maior, ao revelar-se no detalhe como uma complexa e delicada obra de relojoaria. A delicadeza do manto de Emily, as placas de metal usadas para criar sequências de pálpebras a pestanejar, as sessenta minúsculas recriações de patas de corvo utilizadas para dar a ideia de movimento ou peças tão extraordinárias como as marionetas do Rapaz Ostra, do Rapaz Tóxico ou do Rapaz Nódoa, oferecem o ensejo de aceder ao imaginário do cineasta com um conhecimento mais apurado e um sorriso rasgado no rosto.
Tim Burton iniciou a sua carreira nos estúdios da Disney como animador e é hoje um dos cineastas mais conhecidos do mundo, tendo realizado mais de duas dezenas de filmes, quer em imagem real, quer em animação stop-motion e 3D. A sua destreza em cruzar o universo gótico com um certo imaginário infantil é a razão pela qual esta é uma exposição que, tal como os seus filmes, não se destina apenas aos mais pequenos. Isso é patente em obras de culto como “O Estranho Mundo de Jack” ou “Charlie e a Fábrica de Chocolate”, onde as personagens são de carne e osso, mas também nos filmes de animação evocados nesta mostra ou nesse extraordinário momento de cinema que é “O Estranho Mundo de Jack”, por exemplo. Em qualquer dos casos, é magia aquilo que se espalha no ar e que puxa pelo lado mais inocente e sensível que habita o interior de cada um de nós. Talvez por isso, a expressão no rosto de miúdos e graúdos seja, na penumbra desta sala encantada, tão igual.
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