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terça-feira, 26 de novembro de 2019

EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA: Resistir ao Idai"


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EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA: Resistir ao Idai”
Vários autores
Prémio Estação Imagem 2019 Coimbra
Centro Português de Fotografia
09 Nov 2019 > 02 Fev 2020


Integrada nesse extraordinário certame dedicado ao fotojornalismo que é o Prémio Estação Imagem 2019 Coimbra, está patente ao público, no espaço do Centro Português de Fotografia, a exposição “Resistir ao Idai”. Através dela, é possível testemunhar os efeitos devastadores do ciclone Idai que, em Março passado, atingiu terra firme perto da Beira, em Moçambique, matando mais de 700 pessoas, despojando de bens e de abrigo acima de 300.000 famílias e afectando directamente mais de 1,5 milhões de pessoas.

As fotografias de Luís Barra, Leonel de Castro, André Catueira, Miguel Lopes, Tiago Miranda, Tiago Petinga, João Porfirio, Daniel Rocha e António Silva fizeram manchete em órgãos de comunicação social tão destacados como a revista Visão, os jornais Público, Expresso e Observador e as agências noticiosas Lusa e Global Imagens, levando-nos ao encontro daqueles a quem nada sobrou e que têm como única opção olhar em frente e recomeçar. São os seus olhares, os seus gestos, a sua determinação, patentes em imagens de uma enorme força e significado, que provam que a vida é mais forte do que a calamidade. Resistir é o que resta.

Da primeira ajuda alimentar que chega à aldeia de Bubuzé, doze dias após o ciclone Idai, ao esforço de uma enfermeira da Cruz Vermelha Portuguesa que ajuda uma mulher a dar à luz na maternidade do hospital localizado no bairro de Macurungo, na cidade da Beira, passando pelos habitantes de Buzi que viajam de barco para Praia Nova em busca de abrigo, pelos que caminham por estradas cheias de lama em Matarara, que fazem fila à espera de ajuda de emergência na província de Sofala ou que tentam retirar dos destroços alguns materiais que permitam reconstruir as casas na cidade da Beira, é todo um conjunto de emoções que se derrama destas imagens. Nalguns casos, aquilo que vemos é apenas gente e um chão de lama. A não perder, até 2 de Fevereiro de 2020.

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