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EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA: “Jean
Dubuffet. L’outil photographique”
Musée de l'Elysée, Lausanne
30 Mai > 23 Set 2018
“Jean Dubuffet. L’outil
photographique” constitui o primeiro estudo da colecção
fotográfica mantida na Fundação Dubuffet, no que diz respeito à
produção do artista (pinturas, maquetes ou elementos do espectáculo “Coucou Bazar”). Desde o início de sua actividade artística nos anos
1940, Jean Dubuffet (1901-1985) desenvolveu um sistema de referenciação
fotográfica o qual, a partir de 1959, se organizou no sentido de
documentar todas as suas obras dispersas, com vista a compilar um
catálogo que viria a ser publicado em forma de fascículos entre
1964 e 1991.
Estes vários milhares de fototipos (negativos, gravuras, álbuns) são o fruto da ambição do artista em construir um fundo documental exaustivo, posto ao serviço dos trabalhos em curso mas também como forma de controlar as suas colecções, nomeadamente de Arte Bruta, conceito por ele criado e desenvolvido. Nesta quase obsessão, colocou Dubuffet o maior cuidado, o qual se mostra bem patente na qualidade das reproduções fotográficas e na evolução técnica dos meios empregues. Se essa organização deriva da sua convicção de que a obra só pode ser entendida na sua globalidade, ela é igualmente motivada pela necessidade de estabelecer “um mapa do caminho percorrido e perceber de que forma o mundo se ia vestindo com a sua arte”.
A fotografia está ainda entre as muitas ferramentas utilizadas pelo artista na realização das suas obras. Fonte iconográfica em algumas séries, o seu carácter múltiplo permite também a reprodução dos mesmos elementos e o seu uso em diferentes trabalhos. Para a exposição “Edifices” (“Edifícios”, 1968), Dubuffet apresentou um conjunto de fotomontagens integrando as suas criações arquitectónicas no espaço público. A projecção fotográfica intervém a partir dos anos 1970 como processo de ampliação para a realização de elementos como os que integraram o seu espectáculo “Coucou Bazar”. Finalmente, a exposição retrospectiva organizada pela Fiat em Turim, em 1978, mostra-se inovadora, com uma encenação espectacular combinando obras originais e projeções luminosas de outras pinturas, completadas por uma multiprojeção dedicada à sua obra prima, a Closerie Falbala, patente na Villa Falbala, em Périgny-sur-Yerres.
Estes vários milhares de fototipos (negativos, gravuras, álbuns) são o fruto da ambição do artista em construir um fundo documental exaustivo, posto ao serviço dos trabalhos em curso mas também como forma de controlar as suas colecções, nomeadamente de Arte Bruta, conceito por ele criado e desenvolvido. Nesta quase obsessão, colocou Dubuffet o maior cuidado, o qual se mostra bem patente na qualidade das reproduções fotográficas e na evolução técnica dos meios empregues. Se essa organização deriva da sua convicção de que a obra só pode ser entendida na sua globalidade, ela é igualmente motivada pela necessidade de estabelecer “um mapa do caminho percorrido e perceber de que forma o mundo se ia vestindo com a sua arte”.
A fotografia está ainda entre as muitas ferramentas utilizadas pelo artista na realização das suas obras. Fonte iconográfica em algumas séries, o seu carácter múltiplo permite também a reprodução dos mesmos elementos e o seu uso em diferentes trabalhos. Para a exposição “Edifices” (“Edifícios”, 1968), Dubuffet apresentou um conjunto de fotomontagens integrando as suas criações arquitectónicas no espaço público. A projecção fotográfica intervém a partir dos anos 1970 como processo de ampliação para a realização de elementos como os que integraram o seu espectáculo “Coucou Bazar”. Finalmente, a exposição retrospectiva organizada pela Fiat em Turim, em 1978, mostra-se inovadora, com uma encenação espectacular combinando obras originais e projeções luminosas de outras pinturas, completadas por uma multiprojeção dedicada à sua obra prima, a Closerie Falbala, patente na Villa Falbala, em Périgny-sur-Yerres.
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