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quinta-feira, 14 de junho de 2018

EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA: "Pontes"


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EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA: “Pontes”,
de Fernando Jorge
Galeria Colorfoto, Porto
25 Mai > 22 Jun 2018


Com o título “Pontes”, a Exposição de Fotografia de Fernando Jorge, que pode ser agora apreciada na Galeria Colorfoto – um amplo e bem iluminado espaço que ocupa a cave da popular loja de fotografia do Porto –, deve ser interpretada no seu sentido mais lato. Estão lá as pontes da Invicta, é certo, captadas em toda a sua magnificência pelo olhar mágico do artista, mas estão igualmente as pontes com as gentes do Porto, naquilo que têm de mais genuíno. Feita de corpo e matéria, com o Douro de permeiro, esta mostra é um convite a apreciar um notável conjunto de 24 fotografias onde as sombras da cidade, as suas neblinas e os seus espaços mí(s)ticos se misturam e confundem com a “Ribeira Negra” de Júlio Resende, o “Aniki Bóbó” de Manoel de Oliveira ou a poesia de Carlos Tê.

“Pontes” chega ao Porto, depois de ter estado patente no Museu Russo de Fotografia, Nizhny Novgorod, de 20 de março a 07 de abril deste ano. Partindo dum convite do Centro Cultural “Casa de Portugal” na Rússia e da Embaixada de Portugal em Moscovo, esta exposição levou o Porto ao encontro do público russo, dando a ver a cidade numa perspectiva histórica, cultural e social inerente ao seu próprio espaço urbano, aspecto tão querido a Fernando Jorge e à sua fotografia, percebida como “sentimentos que lhe vão na alma”.


Nascido em Lisboa, em 1972, Fernando Jorge viu crescer a paixão pela luz aquando da sua passagem por Alcochete, em 2006. Três anos mais tarde, a fotografia tornava-se intensiva, quase diária, evidenciando uma busca incessante que não dispensava essa necessidade de “aprender a ver os melhores, estando junto deles, presencialmente ou em contacto com os seus livros”. Depois de ter fundado, com mais 8 amigos, a AFCA – Associação Fotografia e Cultura de Alcochete, foi fazendo exposições pontuais em Portugal e no estrangeiro e colocando algumas fotos no facebook [AQUI], à espera do “tempo” da sua fotografia. Que acabaria por chegar, naturalmente, face à sensibilidade e à poesia que se derrama das suas obras e que não deixam ninguém indiferente. Hoje, é dele a responsabilidade de estar presente na divulgação da fotografia e é nosso o prazer de poder usufruir dos seus trabalhos, das suas “pontes” entre razão e coração.


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